Nº de páginas: 586
Ano de publicação: 2010
Skoob
Onde comprar?
Saraiva
Sinopse:
Há
muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no
céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de
anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania
dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores.
Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar
pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.
Atraído
pela grande repercussão que o livro de Eduardo Spohr teve na mídia,
resolvi conferir em suas páginas a qualidade responsável por esse
rebento. Não foi por acaso que A Batalha do Apocalipse escreveu seu
nome na literatura fantástica nacional. O empenho do autor, acreditando
fielmente no potencial do livro, e o indispensável amparo dos meios de
divulgação, como o JovemNerd, resultou no que hoje é um fenômeno
literário.
O livro do Spohr me fez gastar
incríveis dois meses de leitura, o que raramente ocorre já que gasto por volta de duas a, no máximo, quatro semanas para terminar um livro.
A narrativa opta pela descrição de cenários e alonga demasiadamente a jornada do protagonista. Claro que há leitores que veneram tal narrativa descritiva, mas não sou muito a favor quando elas acabam atrapalhando o desenvolvimento da história. Embora os cenários percorridos no livro tenham sido descritos a base de muita pesquisa e fidelidade por parte do autor, agraciando-nos com uma imagem precisa de ambientes históricos, algumas cenas poderiam ter sido mais resumidas, tanto a respeito do ambiente quanto dos personagens. Todavia, isso não tira as marcantes impressões visuais que as páginas deixam na mente do leitor, de horrendas como os recantos do Inferno a sublimes quanto às camadas do Céu.
A narrativa opta pela descrição de cenários e alonga demasiadamente a jornada do protagonista. Claro que há leitores que veneram tal narrativa descritiva, mas não sou muito a favor quando elas acabam atrapalhando o desenvolvimento da história. Embora os cenários percorridos no livro tenham sido descritos a base de muita pesquisa e fidelidade por parte do autor, agraciando-nos com uma imagem precisa de ambientes históricos, algumas cenas poderiam ter sido mais resumidas, tanto a respeito do ambiente quanto dos personagens. Todavia, isso não tira as marcantes impressões visuais que as páginas deixam na mente do leitor, de horrendas como os recantos do Inferno a sublimes quanto às camadas do Céu.
A
capa, fascinante e em sincronia com o impactante subtítulo Da queda
dos Anjos ao crepúsculo do mundo, ajuda na imagem do livro, atrai e
convence até os mais afastados de livros "tijolões".
Uma
característica interessante na história é a constante mudança de tempo,
que hora ou outra volta ao passado para relatar algum fato importante, ou
nem tanto. De maneira geral, todos os flashbacks, que chegaram a ocupar
quase metade do livro, foram relevantes para dar mais sustentabilidade a
alguns personagens, principalmente ao protagonista. Porém, como já
mencionei, tudo poderia ter sido apresentado de maneira mais resumida. Houve
muitas partes desnecessárias que apenas “encheram lingüiça” e foram
culpadas pela falta de movimento no enredo.
As
diversas castas de anjos e demônios foi o grande chamativo do livro. O
autor descreveu cada uma delas, dando mais originalidade a história e
uma característica mais segura aos personagens. É possível até mesmo fazer um
bom joguinho de RPG com esse material. Um fato curioso, um devaneio à
parte, é que enxerguei vários momentos que se assemelhavam a cenas de
games. O que quero dizer é que, se fosse possível, o livro daria um bom
jogo de ação. As batalhas muito bem descritas e instigantes talvez
tenham me dado essa impressão pela força dos personagens em combate.
Anjos, demônios, guerreiros, harpias, feiticeiros... a diversidade de raças combatentes e a ótima narração das batalhas fez
destas um ponto alto no livro.
A Batalha do Apocalipse só começou mesmo a me prender após 400 páginas, na proximidade do
confronto final do Armageddon. A guerra entre as hordas é fantástica e
dá muito gosto de ler os últimos momentos da trama; a reviravolta
também enalteceu ainda mais o clímax. E o final caiu perfeitamente bem
para uma história com um tema tão inquietante.
Em suma, a literatura fantástica nacional está muito forte e bem representada nesta épica obra.
Resenha publicada no blog Luizdreamhope em 09/03/2011
Resenha publicada no blog Luizdreamhope em 09/03/2011
2 comentários
Juro que eu não discordo de você não maioria dos posts de propósito, maaaaaaaas...
Eu achei o livro terrivelmente ruim :X
Vou explicar com palavras simples o quão ruim achei: Nos ultimos 6 anos eu nunca larguei um livro pela metade. A não ser dois, Batalha do Apocalipse e Crepúsculo.
Sério, eu não gostei de quase nada no livro do Spohr. Achei os personagens pouco desenvolvidos e incongruentes, detestei o personagem principal. Achei as lutas muito, mas muito mal boladas e horrivelmente descritas (pareciam lutas de CdZ e acho que isso não cola em livro). Achei que a trama estava meio quebrada e com diversos furos.
A única coisa que gostei no livro foi o flashback de 100 paginas que conta a história da bruxa e da queda da torre de babel. E ainda assim, achei esses flahsbacks extremamente fora de lugar. Até onde eu li tinha mais flashback do que história, praticamente.
Sinceramente, obras oomo a do Spohr é o que eu gostaria de ver menos no cenário nacional. Um Uma série de fantasia brasileira que achei muito boa é a Trilogia Tormenta de Leonel Caldela, comete alguns deslizes, mas achei muito superior à Batalha do Apocalipse